quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O trem da Vida... Homenagem à minha querida Rosi Capato

Há algum tempo li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem.
Uma leitura extremamente interessante, quando bem interpretada.
Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques.
Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco, nossos pais.
Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível.
Isso porém não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem.
Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!
Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.
Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não nos impede é claro que possamos ir ao seu encontro.No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado,pois já haverá alguém ocupando aquele assento.
Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos.
Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.
O grande mistério afinal é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades.
Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza….mas me agarro na esperança que em algum momento estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar.
Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaboradora para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.

Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem


Com essa linda mensagem gostaria de começar o dia de hoje, que para mim é muito especial...
O dia do aniversário de uma grande e inspiradora amiga...
Um anjo que Deus trouxe para mim nessa forma que vocês leram acima...
Na forma mais linda e singela que Deus pode nos falar...
Nas mensagens...
A vida é sim como uma viagem de trem...
E nessa semana começamos mais uma já com os vagões lotados de amor e de pessoas que já me acompanhavam há anos...
Perdi algumas no caminho, ganhei muito mais...
Porém o mais gratificante e saber que o que ficou foi a verdade de um sentimento postado diariamente...
E minha querida amiga Rosi Capato é uma das minhas bagagens mais especiais...
Que desde seu primeiro e-mail me encheu com sua ternura e sabedoria e de lá para cá, minha vida se transformou com sua presença nela...
Antes tímida através de e-mais...
Depois aos poucos entrando nas redes sociais...
Com nosso abraço real e caloroso...
Hoje eu só tenho que comemorar à sua vida, amiga, mas acima de tudo o dia que Deus nos presenteou com sua linda alma pura...
Cheia de coisas boas para nos emanar...
E se eu estreei no dia do meu aniversário, Rosi teria que fazer o mesmo aqui...
Então, amiga, seja bem vinda ao nosso cantinho...
Onde você vai iluminar a vida de cada um dos nossos leitores como faz com a minha diariamente através de suas mensagens...
Vamos abraçar nossa amiga hoje, lhe desejando boas vindas e um Feliz Aniversário...
Boa quarta feira...
Beijocass
Fe e Rosi... 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Sobre Verdades Secretas...


Boa tarde, amores meus...
E começando muito bem nossos posts depois de uma estreia maravilhosa, fazendo do nosso dia ontem inesquecível, não só por ser meu aniversário, vamos falar de Verdades Secretas...

Uma novela que começou com tudo, mostrando a que vinha...
Uma menina do interior, abafa o caso, mas Arrrlete, vinha de São Carlos, que sonhava com a vida de modelo e se encantou de cara pela carreira, que além de glamorosa vinha com uma carga à mais, o famoso Book Rosa, mas conhecido como teste de sofá, ou até prostituição de luxo, vamos assim dizer...

Mas o que poderia acontecer se Angel encontrasse alguém que se apaixonasse perdidamente por ela?
E se esse alguém fosse poderoso, rico e estivesse disposto a tudo para ficar com ela?
Ela encontrou essa pessoa na forma do apetitoso, mas também perigoso, Alexandre Ticiano, que se encantou pela menina com cara de anjo a querendo apenas para ele...
Até aí para uma romântica de carteirinha tudo ótimo...
Eles poderiam ter tido brigas, encontros e desencontros, preconceitos...


Mas como o próprio nome dizia, as verdades podem ser muito mais secretas e as mentes muito mais doentes...
Ao invés de lutar por esse amor, conquistando a confiança da mãe da menina para ficar com ela, não, Alex conquistou, literalmente, a mãe, se casando com ela...
Ali tudo para mim parou de fazer sentido e foi nesse momento que deixei de assistir...
Porém a química de Alex e Angel não me deixou desligar a TV quando eles estavam juntos...
E como uma droga, não tão forte como a da Larissa, eu me viciei, torcendo para um final feliz para os dois...

Nossa! Essa eu vivi para ver... Eu, torcendo para os bandidos...
Mas como gosto de explicar sempre para quem me pergunta, a culpa toda foi do Alex desde o começo, por não ter tido a inteligência para atingir seus objetivos...
A Cora Carolina, foi apenas uma peça desse jogo maquiavélico de sedução...
Os olhos, menos os dela, estavam voltados para Alex e Angel, que protagonizaram cenas lindas de tirar o fôlego...
Sabia que com os desfechos dos personagens não poderíamos ter um lindo e romântico final?
Claro que sabia...
Mas se fosse para morrer, que morresse os três...
Se fosse para Angel matar não conseguindo conviver com a culpa, que se matasse também, não se tornando a vilã da história...
Mas para mim, como escritora, romântica e boba, já que a merda já havia sido feita, que pelo menos deitassem na cama...
Que ela se casasse com ele, aproveitando todo seu dinheiro e se por acaso ele se engraçasse com uma outra ninfeta, aí sim, Angel o mataria com razão, cortando o are baba dele e não dando a desculpa que ele a seduziu, porque convenhamos, ali ninguém fez a cagada sozinho...
Todos tiveram culpa...
Mas como não sou Walcyr Carrasco, coube a mim apenas assistir e não gostar do andamento da história, prometendo, em vão, não assistir mais nenhuma novela, principalmente das onze...
Porém como isso já tinha acontecido no começo do ano quando meu marido me convidou para assistir Felizes Para Sempre? Aquela da bunda da Paola, perceberam que isso é relativo e depende da bunda em questão, eu preferi mil vezes a do Lombardi... Não só a bunda, porque ele estava inteiro charmoso, não posso prometer nada com esse coração mole que Deus me deu...
Palmas para o Rodrigo, definitivamente esse cara é ele!!!!
E como não poderia ser diferente, além de me encantar, ele me inspirou e logo teremos um personagem completamente apetitoso com a cara dele...
Culpa do Carrasco...
Meu lobo Mau, vem com tudo depois do nosso Léo e também do Sertanejo, Vitor...
De louca e escritora todo mundo tem um pouco...
Vão dizer que não...
 Pra finalizar, queria destacar os pontos chaves dessa novela...
Em primeiro lugar, Hugo Gloss, o blogueiro que explodiu resumindo a novela diariamente em seu dialeto que nos fez esquecer praticamente os nomes reais dos personagens... Parabéns, querido...
Grazi Massafera... Essa deu um show à parte deixando com que Larissa se tornasse o divisor de águas de sua carreira... E não é só de semi celebridades que vive o BBB...
Essa mulher além de linda tem um futuro maravilhoso pela frente...
Camila Queiroz, Drica Moraes e Rodrigo Lombardi...
Tanto um como o outro foram espetaculares...
Ela com seu primeiro papel, deu um show...
Ele, meu Deus! Que criação foi feita para que ele se transformasse no Alex, até o sorriso, voz rouca, olhar, era próprios do personagem... Ah, Mauricio, já sonho com você...
Essa é uma das partes boas de ser escritora...
A criação e a criatura...
E por fim, sem muito a dizer, porque Drica é um caso a parte até sendo sonsa...
Mas bem que eu queria que ela terminasse com o médico e deixasse Angel e Alex serem felizes...
Só que Walcyr que foi Carrasco,  não quis assim, então que Rajgrey queime no mármore do inferno, amém...
Beijocassss
Espero que tenham gostado...
E volto amanhã com mais e mais novidades nesse cantinho que também é seu...
Fe

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Sejam bem-vindos à Santa Maria... Léo e Bia já estão entre nós...


Sinopse:

"Ela é mistério, cheia de segredos. Ele é bagunçado, cheio de defeitos.". A Bela e o Fera - Munhoz e Mariano

Baseado no conto O Peão e a Marrentinha, publicado na Amazon, Léo e Bia nos traz muito mais que uma história de amor contada por dois jovens do interior.
Estudantes da Universidade Federal de Santa Maria, eles se conhecem quando Maria Beatriz volta a morar com seu pai na cidade onde nasceu para continuar sua faculdade de psicologia.
Já Léo, estudante de veterinária, que se estabeleceu na cidade depois que o pai herdou a Fazenda Palmital do avô, mexe com as estruturas de Santa Maria não só pelo som da sua caminhonete potente, mas também por todo seu charme e disposição para conquistar uma certa marrentinha que roubou seu coração.
Essa história nos levará a uma trajetória de amor, luta e superação, onde uma menina marrenta e cheia de mistérios se apaixona por um peão louco para ser domado.
Juntos estarão bem cuidados. Mas será isso que tornará sua relação perfeita?
Se acima de tudo forem amigos um do outro, compartilhando sonhos, dúvidas, alegria, problemas, sempre sendo o apoio um do outro, pode ser que eles alcancem esse patamar, porém muita água ainda passará por debaixo dessa ponte. Misturando ciúmes, brigas, Monstros do Curral, provocações. Mas tudo recheado de muito amor, companheirismo, emoção e acima de tudo muita diversão. 
Léo e Bia chegam para encantar todos vocês com seu jeitinho marrento, mas completamente apaixonante.


Capítulo 1 – Voltando para a casa
"Pra casa, casa... Você sempre pode voltar... Toda estrada é uma subida escorregadia... Mas sempre há uma mão na qual você pode se segurar... Olhando profundamente pelo telescópio... Você pode perceber que seu lar está dentro de você..."
93 Millions Miles - Jason Mraz


"Enfim em casa"... Foi o que digitei e postei no facebook antes de jogar meu celular dentro da bolsa novamente. Eu estava realmente feliz e nada ,nem ninguém tiraria essa paz do meu coração. Cinco anos ... Esse foi o tempo que morei em São Paulo desde que minha mãe, cansada da mesmice da cidade pequena, separou-se do meu pai, indo ao encontro de algo novo para sua vida. Se ela encontrou eu não sei. Na verdade , penso que se você fica buscando novidades ,nunca está feliz consigo mesma. E, no caso da minha mãe, isso era verdade. Ela simplesmente era infeliz! Me tirou da minha cidade e dos braços da pessoa que mais amava na vida, fazendo com que nós dois, eu e meu pai João, sofrêssemos as piores consequências por causa dos seus desejos, sem ao menos se preocupar ou perguntar nossas opiniões. Tenho certeza que a minha escolha para a faculdade mostrava bem essa busca da nossa família, para encontrar o caminho certo da felicidade. Com dezesseis anos já estava certa que psicologia seria minha vida. E mesmo depois de dois anos de curso, ainda era difícil compreender as loucuras de Maria Elisa. Nossas brigas eram constantes, mesmo com João pedindo para eu manter a calma e o respeito, a situação se tornou insuportável quando eu resolvi que era hora de voltar para casa. Ela surtou, dizendo que eu estaria regredindo e que aquela cidade nunca me traria futuro. Mas ,para mim, Santa Maria sempre seria minha casa, meu berço, minha alegria. E por isso passava todos os dias entrando no site da Universidade Federal da cidade para ver se já haviam aberto meu curso. E minha felicidade parecia não ter tamanho, quando meu pai avisou que já estava tudo pronto e que cuidaria pessoalmente da minha transferência, não deixando que perdesse nenhum semestre por conta disso. Ainda me colocou em algumas matérias opcionais para nada atrasar minha formatura. E lá estava eu... Tirando minhas malas da esteira no aeroporto, a espera do pai. Sorri, ajeitando meus óculos quadrados, enquanto me equilibrava entre segurar as malas e a bolsa, rezando para que João já estivesse me esperando. Comecei a andar entre as pessoas que transitavam pelos corredores do aeroporto, tentando chegar ilesa até a saída, quando senti um impacto violento que quase me jogou no chão.
-Não olha por onde andas não, guria? Ops! -Me desculpe – senti os músculos do moço assim que apoiei nos seus braços para me levantar. – Deixa que eu ajudo – vi que ele havia derrubado todos suas caixas no chão. -Acho que sou eu que vou ter que te ajudar, moça – segui seus dedos, ainda sem encontrar o rosto dele e vi minhas coisas espalhadas pelo chão do aeroporto. Por que tinha que ter nascido tão destrambelhada ? Nos agachamos para recolher nossas coisas e quando percebemos, já estávamos rindo. Foi naquele momento que reparei em seus olhos verdes. Puxa! Eu tinha atropelado um gato, que rindo ficava ainda mais lindo. -Acho que isso é seu – ele levantou, estendendo meu celular. -Me desculpe mais uma vez. -Moça bonita pode tudo – então ele tinha me achado bonita também? -É sempre tão galanteador com quem te atropela no aeroporto? – ele gargalhou e o acompanhei. -Não, só com as mais estabanadas e bonitas – garanhão... Com toda a certeza. – Mas está perdida, quer ajuda? Para onde está indo? -Não costumo falar para onde vou com estranhos – me fiz de difícil. -Por isso não. Leonardo – ele estendeu a mão e sorrimos juntos. Mas quando ia me apresentar, gostando da brincadeira, ouvi meu pai me chamar e acenar. -Filha! -Filha? – o garanhão, quer dizer, Leonardo virou parecendo reconhecer a voz de João. -Léo? O que você está fazendo aqui, meu filho? Vocês se conhecem? -Léo, filho? – a confusão estava armada. -Filha, que saudades ! – abracei meu pai, sentindo o cheiro da minha casa novamente. Estava de volta para os braços do meu protetor, de quem sempre me amou de verdade. – Filha, o Léo mora aqui em Santa Maria também. Nossas famílias são amigas – que novidade boa. Olhei para o garanhão, quer dizer, para Léo que não tirava aquele sorriso do rosto. Como podia ser tão lindo, com os cabelos, castanhos claros e completamente desgrenhados, pele branquinha. Pare, Maria Beatriz! -E ai, Delegado? – meu pai trabalhava na polícia de Santa Maria desde muito novo e havia se tornado delegado quando eu ainda era pequena. -Tudo bem, Léo? O que você está fazendo aqui? – ele olhou de um para o outro sem entender. – Vocês se conhecem? -Se em um atropelamento podemos conhecer alguém, sim a gente já se conhece, senhor. -Atropelamento? Como? Vocês estão bem? -Quer matar meu pai do coração ?– fui rude ao perceber que ele estava tirando sarro da minha cara. – Pai, eu trombei com o Leonardo, na verdade, nós trombamos. -Só Léo - piscou para mim. - Vim buscar as injeções que encomendamos para as vacas leiteiras lá da fazenda e sua filha estava no mundo da lua... – ele gargalhou sendo acompanhado por João. Porém engoliram o ronco quando observaram minha carranca, com os braços cruzados e batendo os pés – Quer dizer... -Pode deixar que eu explico para ele no caminho, mais uma vez desculpe. -O prazer foi todo meu – o prazer? O desgraçado estava se divertindo da minha cara. – Mas não disseste teu nome – olhei para ele e quase derreti. Ele tinha alguma coisa naqueles olhos verdes. -Maria Beatriz. Vamos, pai – puxei João pela mão, enquanto pegava minha bagagem. -Tchau, filho. A gente se vê por aí. -Tchau, senhor. Bia – acenou. Por que ele tinha que ter intimidade com meu pai? Bia? ... -O Léo é um menino de ouro – olhei para João que entrava no banco do motorista da sua Bandeirante branca, uma relíquia que ninguém colocava as mãos. -Que bom – me acomodei, jogando os pés no painel. -Senti sua falta, Bia – sorri e toquei seu braço. -Eu também, pai. Mas agora estou aqui e vou cuidar de você – ele balançou a cabeça. -Não deveria ser ao contrário? – disse , ligando o carro -Claro que não. Depois de uma certa idade a situação se inverte – João revirou os olhos, fazendo-me rir. -Está me chamando de velho, Maria Beatriz? – gargalhamos. -Senti falta disso, pai – deitei no seu ombro e olhei para frente, observando as mudanças da cidade. Durante o trajeto, João foi contando as mudanças da padaria, do supermercado novo, do shopping e até da boate, que passamos em frente, o fazendo revirar os olhos mais uma vez. -Minha garotinha agora é uma mulher, preciso me acostumar – sorri, o encarando. -Sou a mesma de sempre. -Mais madura. -Está me chamando de velha, Delegado? – usei do mesmo apelido que Léo. -Tu sempre serás minha garotinha – afagou meus cabelos loiros. -E você meu maior protetor e amigo. -Até encontrar alguém que tirará meu lugar. -Vai demorar – brinquei. -Ou não! – resolvi mudar o tom da conversa. Ou nem tanto assim. -Me conte da família do Léo, eu não os conheço, não é? João me contou que eles se mudaram para Santa Maria há menos de três anos. Moravam em outra cidade , mais no interior do estado e em Santa Maria os meninos poderiam cursar a faculdade. Léo o mais velho, tinha vinte e cinco anos e estava no terceiro ano de veterinária. Já Jessiany, tinha a minha idade e estava transferindo seu curso para psicologia, então, seríamos colegas de classe. É, até que seria bom conhecer alguém no primeiro dia de aula. Flávio, o pai dos meninos ,herdou a Fazenda Palmital onde moram do pai, então ,ele e Luíza sua esposa, resolveram que era hora de vender as terras que possuíam e investir tudo aqui em Santa Maria. E pelo que meu pai disse, parece que tudo ia bem. A fazenda era de gado leiteiro e de corte. Léo e o pai tomavam conta de tudo, ele desde muito pequeno o ajudou, recebendo essa herança de braços abertos. E João ainda disse que aquela fazenda e os bichos eram sua vida. Respirei fundo quando paramos na porta de casa e esqueci, momentaneamente,do peão garanhão. Que saudades eu sentia daquele lugar, mesmo vindo algumas vezes nas férias. Mas eu e o pai preferíamos sempre viajar, curtindo nosso tempo juntos, nessa época. Por isso ainda não conhecia Léo e sua família. -Bem vinda de volta, filha – percebi que ele já havia descido do carro e estava abrindo minha porta. -Você não imagina como estou feliz – o abracei. -Está tudo do jeito que tu deixaste, pensei que iria gostar pessoalmente de mudar seu quarto, já que não entendo muita coisa. -Eu vou pensar no que fazer – entramos na casa de dois andares, com três quartos, que ficava enorme só para ele e sorri me deparando com o quadro com uma foto minha emoldurada na parede, devia ter ali uns dezesseis anos. -Precisa ligar para sua mãe, Maria Beatriz – revirei os olhos do meio da escada. -Não, pai. Eu não preciso. -Filha – ele me alcançou. – Ela pode ter todos os defeitos do mundo, mas ainda é sua mãe. -Preferia que não fosse – senti que iria começar a chorar e João percebeu. -Tudo bem, eu ligo dessa vez. Mas não poderá fugir dela para sempre, você sabe disso, não é? -Sei – subi para meu quarto levando algumas das minhas bagagens. E quando abri a porta, desabei a chorar, mas de alegria e alivio. Eu e Maria Elisa nunca nos demos bem e a situação só piorou depois que ela se separou de João, tendo a cada semana um namorado diferente, me chamando de ET por não ser como ela. É claro que não era como ela. Eu era como meu pai. Queria apenas encontrar alguém e ser feliz, por isso nunca tinha namorado e meu primeiro beijo havia sido algo catastrófico com um amigo de São Paulo. Eu só queria paz para ser feliz, será que era pedir muito? Não, não era. João bateu na porta alguns minutos depois. Eu já havia parado de chorar e fazia planos para a reforma do meu quarto. - Me desculpe, Bia – ele se aproximou. -Tudo bem, pai. Eu só preciso de um pouco de paz – sorri para ele, enquanto tirava algumas coisas da mala. -E tu vai ter, minha querida – nos abraçamos. – Hoje tem quermesse na Igreja do Padre Olavo. -Jura! – gritei. Eu adorava quermesses. - Que falta me fez a cidade pequena! - Te arruma, sairemos perto das sete. -Tudo bem, pai. Vou me arrumar e... – beijei seu rosto – Estou muito feliz por estar de volta. -Eu também, principalmente por ver esses olhinhos brilhando novamente. -Não vejo a hora de começar as aulas também. -Segunda feira, filha. Já deixei tudo pronto. -Então amanhã precisamos ir ao supermercado. Temos que fazer as compras da semana, porque pelo que conheço... – ele revirou os olhos. -Tu sabes que não sou muito bom nessas coisas. -Mas eu sou ótima e agora vim para cuidar de você. -Tu veio para estudar também, Maria Beatriz, não esqueças disso. -Eu não vou esquecer, pai. -Tudo bem , estou esperando. -Estarei pronta logo, logo – mandei um beijo para ele, que já estava na porta e riu. Eu estava em casa. Estava feliz. Agora era só começar minha vida nova e quem sabe trombar com o peão garanhão no meio do caminho de novo. Pare de besteira, Maria Beatriz. Mal chegou e já está encantada com aqueles olhos verdes. Suspirei, jogando-me na cama. Sim, eu estava. E quem sabe eu teria sorte na quermesse?

Nota de uma autora feliz:
Como é bom estar de volta para nossas nossas postagens semanais...
Essas que me trouxeram cada uma das minhas leitoras através da Fanfic O Senador, ainda no Nyah, anos atrás...
Esse é um momento muito especial para mim e espero que se apaixonem, assim como eu, por esse lindo casal que só me trouxe coisas boas até então...
Léo e Bia já estão entre nós...
As postagens serão semanais, com direito a brindes e surpresas dependendo da semana...
Então espero vocês todas as segundas-feiras, para começarmos nossa semana suspirando e falando de amor...
E para quem ainda não leu e quiser conhecer o conto que deu origem a essa linda história de amor, corram para a Amazon...
http://www.amazon.com.br/O-Pe%C3%A3o-Marrentinha-Fernanda-Terra-ebook/dp/B00HCZ4SYK/ref=sr_1_2?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1443276986&sr=1-2
Ou deem um pulinho no Cantinho da Fe...
http://www.cantinhofernandaterra.blogspot.com.br/
Vocês podem me procurar também no Facebook, pelo grupo Romances Fernanda Terra:
https://www.facebook.com/groups/557554350927979/?fref=ts
Na página feita especialmente para os nossos marrentinhos...
https://www.facebook.com/L%C3%A9o-e-Bia-1481184872197162/timeline/
E também no Instagram: Fernanda Terra
Beijocasss
Fiquem com Deus
E até segunda que vem...
Fe


Primeiro Post do Cantinho da Fe

Olá, amores da minha vida. Como é bom estar de volta!
Ao berço de onde tudo começou...
Aos posts tão sinceros, que me fizeram descobrir onde estava a essência da Fernanda Terra...
Pois até ali eu tinha uma família que amava. Havia encontrado o amor da minha vida, porém eu não tinha me achado ainda...


Foi através do Robsten Beloved que me transformei, reescrevendo assim a minha vida...
E isso ficará guardado tanto no meu, quanto nos corações de tantas pessoas. Para sempre! Pois o amor postado e publicado diariamente gerou frutos e uma corrente de amizade que não se abalou, muito pelo contrário se uniu ainda mais...
Mas a vida continua e cá estamos nós novamente depois de passar mais de um ano com o novo blog pronto tentando encontrar o melhor dia para estreá-lo. Mas como todo mundo que me conhece e sabe da vida de altos e baixos que levava, não estava encontrando o momento perfeito para inaugurá-lo, porém temos que aprender que não existem dias perfeitos e sim, momentos especiais e é por isso que estou aqui hoje...
Para fazer do nosso dia mais bonito e especial...
Já se passou um ano desde que o nosso outro cantinho foi fechado...
Ah, que saudades dele!
Dos nossos surtos, alegrias e amor...


Foi com o Robsten Beloved que aprendi a colocar para fora o que meu coração falava...
Foi através da Saga Crepúsculo, que me apresentou Robert Pattinson e Kristen Stewart, que comecei a falar do amor verdadeiro...
Esse amor que sempre esteve dentro do meu peito, tentando encontrar o lado bom da vida e enxergar que um casal pode sim ser feliz junto...
E aos poucos fui me abrindo, desabrochando e transformando nosso cantinho em um cenário de muito amor...
Foram quatro anos de muitas alegrias...

Com Robert e Kristen, nós compartilhamos nossa vida...
Passamos por coisas boas, vendo os dois não tendo medo de ser feliz...
Passamos por momentos ruins, vendo nossa menina sendo esculachada pelo mundo ao mesmo tempo em que nosso menino era tachado do corno da vez...
Mas também os vimos dar a volta por cima e com as mãos entrelaçadas.
 Como eu gostava de recitar essas palavras!
Mas o tempo foi passando e percebi que os últimos um ano e meio lutei sem provas, apenas tendo dentro do meu coração, sentimentos ainda muito fortes vindo deles, mas que com o tempo também precisou ser desapegados, pois os dois quiseram assim...
Escondendo-se novamente para se proteger...
Ficamos mais de um ano sem ter ao menos um avistamento dos dois juntos, porém me mantive firme, mesmo que aquilo já houvesse se tornado cansativo para mim, pois depois de cinco anos acompanhando aquela relação eu esperava um pouco mais de maturidade sim, de ambas as partes. Porém isso não aconteceu...
E por esse motivo, em um certo ponto eu apenas pedi a verdade...
E ela veio. Através de Rob namorando outra pessoa.

Ali, em setembro de 2014, eu não tive mais o que fazer pelo Robsten Beloved. Onde eu falava do amor e da relação de Robert e Kristen e não de nenhum compromisso profissional...
Foi ali, chorando e de joelhos, como no dia da morte da minha mãe, depois de uma luta incessante, pois era assim que me sentia sem provas tendo que, mesmo sendo apenas uma formiguinha, brigar com o resto do mundo, que já sabia que eles estavam separados, que agradeci à Deus e ao meu menino Rob por ter me mostrado a verdade... Agradecendo também por sua sinceridade e honestidade para com seus sentimentos. Pois através de sua atitude, Rob trouxe a verdade que eu tanto quis, por mais que me doesse, como realmente doeu, principalmente por vê-lo acabado e em frangalhos, sendo crucificado. Mas ali ele estava apenas tentando ser feliz do jeito que sempre quis a vida inteira ao lado de Kristen, se abrindo para o mundo novamente.
 Porém, mesmo que a verdade seja uma só, a minha opinião, às vezes, não é a do outro...
Por isso, para não causar mais confusão resolvi me calar, respeitando a todos, pois o livre arbítrio está aí para ser usado. Eu sempre escrevi sobre o amor e não sobre a guerra e não mudaria isso depois de tanto lutar.
Mas a partir dali, para mim, que enxerguei o que meus olhos pela primeira vez me mostravam no mundo Robsten, deixei que o “Luto”, mesmo sendo uma palavra forte, tomasse conta dos meus sentimentos, que já vinham se preparando para isso há muito tempo, resolvendo seguir em frente, renascendo novamente...
Sempre pedindo à Deus, luz  e discernimento para que os dois  consigam seguir seus caminho com muito amor e respeito,  mesmo que separados.
Pois a partir do momento que você consegue enxergar com clareza o que está acontecendo em sua frente, tudo se torna mais nítido...
E mesmo respeitando todas as pessoas ao meu redor, para mim hoje, depois de mais de um ano de um namoro assumido da parte do Rob com outra pessoa, não existe a menor possibilidade dele e Kristen serem um casal.  As provas são muito claras, mesmo que meu coração quisesse dizer ao contrário a todas as minhas formiguinhas que me acompanharam e lutaram comigo..
Mas enquanto existir uma brecha, sempre encontraremos teorias envoltas a essa roda gigante chamada Robsten, pois foram seis anos vivendo dentro de um alto e baixo interminável.
Cada um hoje acredita na sua verdade e a defende...
À espera do próximo surto, do próximo filho ou de alguma coisa que possa se apegar para ser feliz, mas quem sou eu para criticar?
Mas onde então estaria a verdade nisso tudo, Fe? Vocês podem estar me perguntando...
No amor, mas acima de tudo, na maturidade de se assumir uma relação verdadeira e inteira, não transformando sua vida em um jogo de pique esconde com a mídia, para proteger relações, “filhos”, carreiras ou o que quer que seja. Principalmente quando se usam terceiras ou quartas pessoas... Isso para mim seria demais vindo de ambas às partes, pois vai contra o que eu acredito que seja o amor, a verdade e a sinceridade de um ser humano...
E essa maturidade eu vejo claramente através de Rob, mesmo que seja com outra pessoa. Ele tomou as rédeas da sua vida, com as pessoas gostando ou não...
Pegando a nova namorada pela mão e saindo, literalmente, para o mundo...
Gesto que quis fazer com Kristen durante todos esses anos, mas que foi bloqueado por conta de sua auto-preservação...

E Kristen?
Continua linda, talentosa e muito amada por mim, porém com um ponto de interrogação, que acho que sempre esteve e estará ali.
Não estou aqui para julgar e muito menos para tentar entender os reais motivos da vida dos dois...
Já tive essa curiosidade ou até mesmo necessidade, mas hoje eu quero viver apenas minha vida, pois sou apenas uma pessoa que está bem longe do que acontece na vida dos dois e mesmo os sentindo muitas vezes perto de mim, isso não foi o suficiente e nem saudável... Eu precisava retomar a minha própria vida e foi isso que fiz...
Porém precisava desse post inicial para que pudesse encerrar uma das fases mais bonitas e significativas da minha vida para seguir em frente, deixando claro que não fui eu que deixei para trás o Robsten Beloved, por não precisar mais do blog depois dos livros, como fui julgada e condenada algumas vezes, mesmo não gostando de fazer isso com quem quer que seja...
Foi a relação de Robert e Kristen que acabou, mesmo sentindo que o amor ainda esteja lá.  Pois eles podem ter terminado, mas nunca deixarão de serem almas gêmeas...
Mas não posso viver minha vida ou continuar com um blog com fundamentos em teorias, ilusões, compartilhamentos ou fotos borradas. Já passamos boa parte dos anos assim. E na época até era algo compreensivo...

Sagas...
Mídia...
Contratos...
Hoje não...
Eles se tornaram dois adultos e sabem muito bem o que tem que ser feito...
 Maturidade!!!
Essa sempre foi e será a palavra chave para mim em relação ao amor de Robert e Kristen...
É o que meu coração sente e esse nunca me enganou...
E se um dia eu puder ver isso entre os dois, depois de tantas experiências boas e ruins, vividas juntas e separadas, o Robsten Beloved  poderá voltar sim à ativa, mas não com a mesma intensidade vivida lá atrás, porque agora eu tenho uma vida e essa tem que ser vivida junto com os maiores presentes que essa história de amor me deixou os bens mais preciosos...
Vocês...
















E todas que ainda não tive a oportunidade de conhecer pessoalmente, mas que um dia chegaremos lá...

Pois todas as amizades construídas através do Robsten Beloved são frutos desse amor que se ramificou em uma das energias mais puras existidas para dentro de cada um de nossos corações, deixando a herança da companhia e união que vem através da cumplicidade de um amor verdadeiro...
Isso aprendemos com Robert e Kristen e ninguém vai nos tirar...
Sinto muito por não poder fazer mais por eles?
Sinto...
Porém agora eles não precisam mais de defesa e sim de paz para terem o discernimento do que é melhor para a vida dos dois e por isso, Robert e Kristen sempre estarão em minhas orações...
E para concluir esse assunto e começarmos um ciclo novo, deixo para quem gosta de julgar sem conhecer, a frase de uma amiga muito querida, Silvinha.
“Eu não deixei de ser Robsten! E Nunca deixarei. Foram eles que terminaram sua relação. Mas Robert e Kristen estarão guardados em meu coração para sempre. Pois assim como o amor deles, o meu também será eterno...”
Mas tem tanta coisa boa na vida aqui fora também...
E é disso que vamos falar...

De nós...
Livros, fofocas, novelas, moda e tudo que temos direito, pois somos seres humanos e também temos uma vida, vontades e discernimento para escolher o que queremos para o presente e o futuro...
E o que eu quero é ser feliz!!!

Bem vindos de volta, amores!!!!
Esse não será um lugar onde falarei sobre Robert Pattinson e Kristen Stewart, tudo que meu coração tinha que falar foi dito acima...
Os dois ficarão guardados no meu coração, tendo a esperança que um dia desabrochem para uma vida realmente real, antes que seja tarde, pois apesar de linda, ela também é curta...
E o Robsten Beloved também permanecerá fechado, por ser um blog pago e com um custo muito alto para mantê-lo sem usar.
Aqui, novamente voltei a abrir meu coração colocando para fora tudo que ele está sentindo e sentiu durante todo esse tempo, espero ser compreendida e não mais julgada, pois eu nunca gostei de apontar o dedo para quem quer que fosse e gostaria dessa reciprocidade comigo também.
Mas voltando ao nosso mundo real...
Ele também está aí para ser vivido, sonhado, comentado...
Então convido cada um de vocês a embarcarem comigo nessa nova viagem cheia de coisas boas...
Conto com vocês!!!!!
Beijocass
Fe