sábado, 12 de dezembro de 2015

Léo e Bia... Capítulo 20


Estamos chegando a reta final da nossa história...
Ahhhh!!!!!!
Sim, Léo e Bia não tomaram muito tempo, mas conquistaram cada coração...
Contando com esse, teremos três capítulos para concluir a primeira etapa dessa linda história de amor aqui e no Wattpad...
Foi uma experiência nova, tentando conquistar novamente minhas leitoras semanais, mas descobri que não é fácil, principalmente por não estarmos tratando de um romance Hot, mas creio que eles tendem a crescer muito de agora pra rente e depois indo para a Amazon e depois vindo em livro físico....
O segundo livro da série ainda não tem data de estreia na plataforma ou até mesmo lançamento....
Até porque eles vem pra contar uma história tão profunda quanto essa...
Por isso preciso estar inspirada e como da primeira vez deixar eles chegarem até mim novamente e isso está acontecendo aos poucos em forma de roteiro...
E fiquem tranquilas, não será um livro psicografado, como uma amiga me perguntou com medo...
Eu disse que podiam confiar...
Por enquanto vamos concluindo essa, deixando que a saudade tome conta do nosso coração, ma não demorando para voltar cheia de bônus e o tão esperado casamento na Amazon, com estreia dia 26 de janeiro... Data em que lembraremos para sempre, trazendo Santa maria e todos aqueles meninos em nossas orações...
E para 2016....
Segurem suas cabritas que nosso cantor sertanejo vem ai!!!!
Louco para laçar suas bebês de jeito...
Minha Inspiração....
Léo e Bia....
O Presidente....
Sim, esse ano promete muitas emoções....
Beijocassss
Fe




  Capítulo 20 – Vida nova
   "Eu te dei... O ouro do Sol... A prata da Lua... Te dei as estrelas... Pra desenhar o teu céu... Na linha do tempo... O destino escreveu... Com letras douradas... Você e eu... Há quanto tempo eu esperava... Encontrar alguém assim... Que se encaixasse bem nos planos... Que um dia fiz pra mim... Você e eu... Vou dizer... Que nessas frases tem um pouco de nós dois... Que não deixamos o agora pra depois... Quando te vejo eu me sinto tão completo... Por onde eu vou"
Linha do tempo – Vitor e Léo

NO CAPÍTULO ANTERIOR....

Tudo ainda era muito nebuloso e escuro. Não conseguia acordar e essa sensação estava me deixando desesperada.
Não me lembrava de ter adquirido claustrofobia em algumas das minhas crises, mas naquele momento, estava começando a ficar aflita.
Onde eu estava?
Por que não conseguia acordar?
O que havia acontecido?
Sentia algo tão ruim dentro do peito, mas não sabia de onde vinha.
 Eu e o Léo tínhamos feito as pazes e...
Oh, meu Deus!
-Léo! – meu inconsciente gritou.
A boate! – lembrei, querendo me debater e sair correndo de onde quer que estivesse.
Tentei fazer com que minha respiração voltasse ao normal e foi ali que percebi estar viva apesar da minha impotência, então ,enchi meus pulmões de ar.
Mas e o Léo?
Ele entrou. Eu disse para não fazer, mas ele, teimoso, fez.
Onde eu estava? Precisava vê-lo, sentir seu toque, seu cheiro...
-Boi – como em um estalo, meu inconsciente gritou novamente. – Ele me ajudou, me pegou no seu colo quando minhas pernas não tinham mais forças.
Precisava acordar...
E com mais uma respirada funda consegui abrir os olhos devagar, voltando devagar a minha consciência. Eu acho...
- João, ela acordou! – minha mãe gritava e chorava, abraçada ao meu corpo. – João, nossa filha! – olhava para ela completamente atônita por nunca ter visto tamanho desespero em seus olhos em toda minha vida. Ainda mais por mim.
-Filha, querida, está tudo bem agora!
-Pai – João, que também estava emocionado, beijou minha testa carinhosamente.
-Está tudo bem, querida – repetiu, percebendo um misto de medo e confusão no meu olhar.
-Nunca me senti tão aliviada em toda a minha vida. Meu amor, vai ficar tudo bem – Maria Elisa chorava do outro lado da cama, beijando minha mão.
-Pai, – tentei falar de novo, sentindo minha garganta arranhar – o Léo...
-Oh, meu Deus. Ele foi um herói. Nunca vi alguém mais corajoso. Devemos sua vida a ele – minha mãe que respondeu com um brilho novo no olhar.
-Onde... – comecei a ficar agitada – Onde ele está, pai? O Léo, eu quero o Léo. – comecei a escutar uma movimentação a minha volta e percebi que eram enfermeiras mexendo nas máquinas onde estava ligada. Aquele lugar era uma UTI. – Pai...
E a possibilidade de perder o Léo fez com que me afundasse mais uma vez na inconsciente.
Eu disse que não era para ele entrar. Eu o avisei. O que tinha acontecido com meu amor?
Queria gritar, sair correndo para procurá-lo, mas e se o Léo...
Não sabia mais o que pedir. Sem meu amor não conseguiria viver.
Comecei a ficar desesperada novamente e percebi que sofreria graves problemas com claustrofobia e sono.
Isso porque tu já tinhas poucas coisas para se preocupar, não é, Maria Beatriz?

ALÍVIO.....

-Oi, pequena.
Léo?
Queria gritar, poder abrir os olhos.
-Que história é essa de acordar enquanto vou tomar banho?
Então a gente estava vivo?
Com muito custo comecei a abrir os olhos devagar e pude ver seu rosto lindo perto do meu. Levantei minha mão lentamente, escovando sua barba por fazer.
-Léo – limpei a garganta, machucada.
-Graças a Deus! – beijou minha mão.
-Léo!
-Oi, pequena. Estou aqui – sorriu.
-Eu te amo tanto! – seus olhos marejaram.
-Eu também te amo, meu amor.
-Tu estas bem? – toquei no seu peito e ombro. – Você entrou, Léo, não era para ter... – tossi.
-Está tudo bem.
-O Boi? – perguntei confusa.
-Dormindo ai do lado, - apontou – falei com ele que se tu acordasses antes estaria perdido – ri fracamente. – Preciso avisar a enfermeira – fez menção de se levantar, mas não deixei.
-Não quero dormir de novo, amor.
-Não vai – me deu um selinho. -Está tudo mundo aqui esperando tu acordares, sabia?
-Minha mãe?
-É... – quando ele ia começar a falar uma pessoa de branco entrou no quarto.
-Olá, Maria Beatriz. Fico feliz que tenha acordado.
-Boa tarde, doutor.
-Boa tarde, Leonardo. Vamos realizar alguns exames para transferi-la para o quarto.
-Graças a Deus – Léo me beijou novamente.
-Fico feliz por vocês – o médico sorriu começando os exames de vitalidade. – Depois de tantas tristezas – os dois se entreolharam.
O que será que tinha acontecido naquela boate?
-Posso ficar, doutor? – Léo perguntou quando a enfermeira entrou no quarto, sorrindo.
-Pode, Leonardo, tu sempre ficas.
Depois de todo o procedimento realizado o médico saiu para arrumar a papelada da minha transferência e levou a enfermeira junto.
-Tu vais logo para o quarto, pequena.
-É... – tudo ainda era muito confuso – Amor, de onde conheces o médico e a enfermeira? – ele riu, percebendo meu ciúme.
-Bia, estamos aqui há vinte dias. Nesse tempo todo, nos transformando em uma família. São muitas pessoas ainda... – parou pensativo.
-Vinte dias? – me assustei.
-Mas o que importa é que tu acordaste, pequena – sentou na cama, abraçando meu corpo inteiro.
-Léo... – eu precisava saber. – Minha mãe.
-Vamos para o quarto, Maria Beatriz? – a enfermeira entrou no quarto nos interrompendo de novo.
-Eu não quero dormir, Léo. Fica comigo – apertei sua mão.
-Ele nunca vai, querida, mesmo que nós o expulsemos.
E assim apaguei novamente, acordando não sei quanto tempo depois, com um cafuné gostoso, não dando nem vontade de abrir os olhos.
-Leonardo, tu podes sair um momento?
Não!
Meu inconsciente agora que aprendeu a falar, não parava mais.
-É... – ele também não queria ir.
-São apenas alguns minutos para a ajeitarmos melhor na cama – ouvi o sorriso da mulher.
-Tudo bem – ele tirou a mão da minha cabeça e saiu.
-Ele nunca vai embora.
-Essa menina tem sorte, além de apaixonado, ele é lindo – abri os olhos sem pestanejar. – Acordou, querida? Tu já estás no quarto. Vou chamar seu namorado – é bom mesmo.
Assenti vendo-a sair e Léo voltar, sorrindo para mim.
-Pronto, pequena. Estamos no quarto – beijou minha testa e eu ofereci a boca, ganhando um beijo casto.
-Elas estavam falando de ti, sabia? – revirei os olhos – deve ter feito sucesso com esse sorriso ai – ele gargalhou.
-Minha marrentinha esta de volta, graças a Deus! – e tomou minha boca novamente.
-Posso entrar? – João disse da porta, limpando a garganta – Tu dês graças a Deus de ter deixado minha arma em casa, Leonardo – os dois sorriram.
-Pai, - estiquei a mão em sua direção.
-Oh, meu amor. Eu tive tanto medo.  Me lembrava de como estava feliz quando saiu de casa... – me abraçou.
-Eu também – olhamos para Léo – a foto que me mandou aquele dia me fez sobreviver esses dias, pequena.
-Eu estou bem – sorri para os dois homens da minha vida. Porém, precisava conversar com eles. – Pai... A minha mãe?
-Nós precisamos conversar, filha.
-Léo – olhei nervosa para meu namorado.
-Estou aqui, pequena. E sabes que seria a primeira pessoa junto com João contra isso se...
-Ela nos surpreendeu, filha. Na verdade ela mudou...
-Quando o Delegado ligou para São Paulo contando que tu estavas na boate, ela se desesperou. Maria Elisa se transformou em outra pessoa, nunca vista nem por ele – Léo olhou para o pai.
-Ela veio no mesmo dia e está aqui desde então.
-Não tinha mãe mais desesperada – pensei em dizer que poderia ser remorso, mas resolvi esperar. – Ficou direto aqui no hospital, só saindo quando alguém a arrastava para tomar banho e comer.
-Assim como eu o Léo, seus sogros e amigos – respirei fundo, tentando absorver tudo.
-Bia, olha para mim – ergueu meu queixo. – Nós só estamos conversando.
-Eu sei.
-Filha, não cobraremos nada de ti. Principalmente depois de tudo que passou.
-Se não quiser conversar com ela agora, não precisa – Léo acariciou meu rosto.
-Só estamos lhe contando o que aconteceu nos últimos dias.
-Nós queremos apenas seu bem, pequena.
-Eu quero.
Sim, isso foi o que sempre desejei.
Queria minha mãe comigo conversando, chorando, me pegando no colo.
-Eu quero conversar com ela, pai.
-Tu queres que a gente fique, amor?
-Não precisa, Léo – acariciei seu rosto. – Eu vou ficar bem – ganhei um selinho.
-Ficaremos na porta.
-Eu sei – sorri para eles que saíram me dando um beijo na testa.
Havia chegado a hora da verdade.
Me arrumei na cama e quando a porta se abriu senti que meu coração ia sair pela boca, de tanto que batia.
-Posso entrar? – assenti vendo minha mãe cabisbaixa pela primeira vez. –Acho que precisamos conversar, não é, filha? – não disse nada. Mas o que poderia dizer depois de tudo? – te devo uma vida inteira de desculpas, Maria Beatriz. Esses últimos vinte dias, foram os piores da minha vida. Não sabia que poderia sentir tanta angustia com medo de te perder, Bia. E me senti tão mal junto com aquelas mães que se ajoelhavam, chorando todos os dias na capela, pedindo pela vida dos seus filhos, vendo que Deus poderia me castigar por tê-la feito sofrer tanto – ela se aproximou da cama e percebi que ia começar a chorar. – Você sempre foi tão especial, meu amor. Desde pequena, parecida com seu pai. Meiga, simples, mas eu quis mais para você, a obrigando a viver uma vida que percebi hoje não ser importante. E precisei quase te perder para me dar conta disso. Foi muito difícil chegar nesse hospital, rezando a viagem inteira para não ser tarde demais e receber, com razão, a hostilidade das pessoas que te conheciam. Eu te fiz sofrer tanto...
-Eu só queria ter uma mãe que me pegasse no colo, mesmo que fosse para me dar uma bronca – desabei e ela se aproximou parando próxima a minha cama.
-Posso? – estendeu os braços e assenti, sentindo o abraço sincero da minha mãe pela primeira vez na minha vida.
-Eu sempre fui teu maior erro, mãe – solucei nos seus braços.
-Nunca, meu amor. Você era tão linda. Não, você é linda, Maria Beatriz – tocou meu rosto. – Eu era muito nova, não entendia muito bem como era grande o amor de mãe. Vai entender isso quando tiver o seu. O João sempre a amou, mesmo sendo novo, como eu. Ele sempre teve o dom do amor e você herdou isso e todas as coisas boas dele.
-Sou parecida com você também.
-Teimosa – rimos – sempre em busca da felicidade. Me enfrentou para ser feliz – suspirou – e conseguiu, voltando para cá. Só que percebi isso muito tarde. Esse amor que tanto falava para mim, que não encontrava em São Paulo. Esse amor que recebi depois que perceberam como estava arrependida, querendo minha filha de volta – foi sua vez de soluçar. – Eles me acolheram.
-Eles são maravilhosos.
-A cidade inteira está mobilizada para ajudar as vítimas da tragédia.
-Mãe – fiz com que ela me olhasse, sorrindo. – Quantas pessoas morreram?
-Bia... – baixou o olhar.
-Não querem me falar.
-Você conhece seus dois homens? – ela riu. – Já sabia que era amada pelo João, filha. Mas conhecendo o Léo...
-Eu o amo.
-E percebi porque começaram a namorar logo. Isso acontece quando almas gêmeas se encontram. Eu li um pouco sobre isso nesses dias. Ganhei um livro de uma das mães que espera o filho acordar também.
-Quantas pessoas morreram, mãe?
-Mais de duzentas e cinquenta, Bia – meu coração se apertou por saber que estávamos todos ali apenas nos divertindo.
-Meu Deus! – voltei a chorar.
-Shiu! Vai ficar tudo bem.
-Tem muitas pessoas internadas ainda?
-Muitas, meu amor. Os hospitais daqui não deram conta e muitos meninos foram para fora. Alguns estão se recuperando, como você, – me apertou – mas também temos alguns ainda que inspira cuidados.
-Eu conhecia muita gente? – estava muito triste, pois muitos ali sempre estiveram comigo em festas e estudando, mesmo que nunca tivéssemos trocado uma palavra.
-Querida, eu não conheço seus amigos, o que sinto muito, porém pelo que escutei Léo falar alguns vocês conheciam sim.
-Eu quero saber quem  – me agitei.
-Por isso eles não queriam te contar. Calma, filha. O Léo vai te contar direitinho depois.
-E o Boi? – ela sorriu.
-Nosso outro herói. Ele te carregou nos braços até encontrar o Léo quase na porta.
-Eu gosto muito dele, mãe. Ele nosso melhor amigo.
-A namorada dele não saiu daqui também todos esses dias.
-Namorada? – fiquei confusa – o Boi não namora.
-Filha, a Mirela está aqui todos os dias ao lado da Zefa – sorriu.
-Eles se conheceram naquela noite, mãe. Fui eu que os aproximei na boate, acho que não deu tempo nem de darem o primeiro beijo.
-Mas ela já o ama – senti amor naquelas palavras e pude ver sua mudança ali.
Minha mãe precisou quase me perder para se encontrar, ela também queria uma segunda chance.  Quem era eu para não dar isso a ela?
Na verdade era tudo que mais queria e pedia a Deus desde pequena. Que pudesse, assim como naquele momento, sentir o coração da minha mãe bater junto com o meu.
Ouvimos sempre que há males que vem para o bem e nesse caso tenho que concordar, agradecendo por ter Maria Elisa comigo.  Se acordasse ali sem ela, sempre ficaria faltando algo na minha vida, mesmo sendo recheada de amor por todos os lados, principalmente pelos dois homens que mais amava.
-Conversei muito com o Léo – ela voltou a falar. – Que menino maravilhoso – sorri. – Eu já seria agradecida a ele pelo resto da vida por ter salvado você, junto com o Boi, que não vejo a hora de acordar para poder abraçá-lo e agradecer como se deve. Mas o Leonardo... – parou pensativa – Bia, ele entrou naquela boate pegando fogo atrás de você. Isso é único!
-Ele é único, mãe!– suspirei apaixonada.
-Eu percebi. Lembro muito do seu pai nessa idade – foi sua vez de suspirar.  – Por isso João gosta tanto dele e acima de tudo faz gosto desse namoro. Eles são muito parecidos. Quando descobri que estava grávida me desesperei, – me apertou ainda mais a ela – mas seu pai não. Ele se ajoelhou diante da minha barriga, ainda plana, e me pediu em casamento dizendo que esse bebê já era a coisa mais importante da sua vida – chorei, sentindo o amor de meu pai naquelas palavras. – Ele sempre foi mais sensato que eu... – disse soluçando.
-Ainda dá tempo – sorri no meio das lágrimas.
-Você me perdoa, filha?
-Sim – e nada mais precisou ser dito. Estava nos braços da minha mãe e muito feliz sentindo o que sempre invejei das minhas amigas, mesmo tendo o melhor pai do mundo.  O colo da minha mãe.
Ainda naquela noite ela me ajudou a tomar um banho e obrigou o Léo e o João a irem para casa descansar.
Também recebi as visitas de Jessy, que chorava abraçada a mim, André, meus sogros, que me deram muito carinho também Zefa, a qual agradeci, como fiz com Flávio e Luíza, pelos filhos maravilhosos que colocaram no mundo para salvar a minha vida, em todos os sentidos.
Deveria para sempre minha vida a Boi e ao Léo, que me beijou e cantou para mim antes de ser expulso do quarto pela mãe.
Dormi tranquila naquela noite, recebendo pela primeira vez, que eu me lembre, o carinho de Maria Elisa.
Mas nunca seria tarde para o amor, muito menos o da minha mãe.










2 comentários:

  1. Perfeito este capítulo uma linda homenagem aquele dia. Vou sentir saudades do nosso lindo casal um enorme beijinho, e não se preocupe porque a mim você já conquistou deste do seu primeiro livro

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  2. Fê mais uma vez arrasou. Sou apaixonada pelo peão e a marretinha. Fê mim tira uma dúvida. Vc fl q a primeira etapa tá acabando. Isso indica q tem mais um livro né?

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