Capítulo 8 – Nosso
lugar
Sim, e eu te amarei, querida, sempre. E estarei ao seu lado por toda a eternidade sempre. Se você me dissesse para chorar por você, eu choraria. Se você me dissesse para morrer por você, eu morreria. Olhe para o meu rosto. Não há preço que eu não pagaria. Para dizer estas palavras a você...
Always
– Bom Jovi
Acordei pela terceira vez naquele dia para tomar mais remédio e fazer xixi. E não tendo condições para mais nada, a não ser ficar jogada na minha cama, deitei novamente, colocando mais um cobertor em cima do meu corpo.
Não sei por
quanto tempo fiquei ali daquela vez, porém minha campainha começou a tocar
insistentemente, fazendo com que me levantasse e descesse devagar para não sair
rolando escada abaixo, por conta dos remédios que começavam fazer efeito.
Mal abri a
porta e Léo entrou feito um furacão.
-Tu podes
me explicar para que servem os meios de comunicação, Maria Beatriz?
-O que foi
que eu fiz?
-A pergunta
certa seria o que foi que tu não fez, não é, guria? – ele estava bravo. – Sabes
que horas são? Pior, desde que horas estou te ligando? Quer me matar de
preocupação? – nessa hora seu olhar me averiguou de cima em baixo, dando ênfase
no short’s do meu pijama rosa.
- Não... Eu
não sei. Acho que dormi demais. A tchin –
espirrei.
-Falei para
me ligar se não estivesse bem, ontem quando cheguei em casa – ele tocou meu
rosto. – Tu estás com febre, pequena. Droga, Maria Beatriz – nos empurrou até o
sofá, sentando-me no seu colo.
-Estou sem
voz, Léo. Está doendo – apontei para a garganta, ganhando um beijo no rosto.
-Tomou remédio?
-Só
antitérmico – fiz manha, querendo mais carinho. Porém seu celular começou a
tocar estridente, fazendo com que ele se remexesse sem me tirar do seu colo.
-Oi...
Já... Está com infecção de garganta... Já vou, Jessianny.
-Aonde tu
vais?
-Abrir a
porta – me colocou no sofá. – A Jessianny e o André também estão loucos contigo
– andou até a entrada da casa.
-Ai que
bom. Tu estás viva. Mas quase fez com que arrombássemos a casa do delegado de
preocupação, sabias? – Jessy veio me beijar e olhou diretamente para o irmão,
que revirou os olhos.
-Só estou
com dor de garganta – falei com dificuldades, colocando a mão no pescoço.
-Oh, minha amiga. A gente vai cuidar de
ti – lembrei naquele momento, vendo os três ali parados na minha frente, que
deveríamos estar indo para o rodeio de Boi.
-Vocês têm
que ir – eles se entreolharam.
-Ficou
doida, guria – André falou, colocando a mão na minha testa. – Será que ela está
delirando?
-Não,
gente. Não fiquei doida, não. Vocês têm que ir para o rodeio do Boi. Ele vai
ficar chateado – Léo sorriu e jogou-se ao meu lado.
-Marrentinha,
– olhei para ele e estremeci, lembrando nossa noite juntos – se a gente for e
te deixar sozinha, aí sim tu vais ver o Boi virar um touro bravo.
-Verdade,
amiga. Ele vai entender, a gente liga avisando. E outra, se o Léo aparecesse lá
sem você, ainda por cima te deixando aqui doente, levaria uma coça – Jessy
olhou para nós dois novamente e riu.
-Então
vamos parar de papagaiada e cuidar dessa teimosa.
-Não sou
teimosa, Léo – fiz um bico, que quase foi atacado por ele. E aquela intensidade
chamou a atenção da irmã e do melhor amigo, se já não fosse cunhado... Vai
saber.
-Cadê seu
celular?
-Não sei –
pensei tentando lembrar. – Ah! Ele
esta sem bateria.
-Depois
quando digo que precisa de uma coça – balançou a cabeça.
-Léo – fiz
manha e deitei no seu colo.
-Ta, hoje
passa – começou a acariciar meus cabelos. – Vamos nos dividir. André, tu vais à
locadora e à farmácia, essa guria precisa de um antiflamatório.
-Preciso? –
olhei para cima.
-Não
discuta – falou bravo e descobri que gostava do meu peão bravo também. –
Jessianny, faça uma sopa para ela.
-Odeio
sopa, gente – reclamei, agarrada ainda mais a Léo, sentindo seu perfume.
-Vou fazer
um escondidinho de carne seca maravilhoso, amiga. Vai descer fácil, porque não
é bom tu mastigar muito hoje – assenti.
-E eu vou
fazer o melhor chimarrão que já tomou na sua vida, guria – sorri para ele.
-Eu adoro
chimarrão.
-Sei disso
– falou todo cheio, como se tivesse feito a lição de casa. – E tu para o banho.
-Mas, Léo?
-Vai ser
bom, amiga. Um banho levanta até defunto meio morto, já dizia a nossa avó –
sorrimos e Jessy me ajudou a levantar. – Sei que o colo está bom, mas...
-Ta, eu vou
subir – comecei a subir as escadas, mas parei quando Léo gritou.
-Cuidado,
não vá se machucar...
-Não lave a
cabeça – a irmã completou.
-E carregue
a porra do celular – sorri de tantos cuidados e da “delicadeza” do meu peão e
fui em direção ao meu quarto.
Antes ligar
o chuveiro ainda escutei quando Jessy gritou para o Dé trazer a carne seca e o
tomate e Léo, o lembrando do remédio.
Estava
feliz e me sentindo muito querida diante de uma família de verdade.
Era esse
meu desejo quando voltei para Santa Maria, mas o que recebi aqui foi muito mais
do que o amor de João, já tão conhecido por mim. Eu ganhei de presente uma
gauchinha linda, amigos de verdade e meu peão, que a cada minuto me deixava mais encantada, para não dizer, apaixonada.
Pronta, com
um conjunto de moletom rosa nada sexy, mas muito quente e confortável, desci. E
quando estava no último degrau da escada ouvi um pouco da conversa entre Léo e
Jessy.
-Estou tão
feliz por vocês – escutei-a sorrir, porém não entendi o que Léo dizia. – Já
estava mais que na hora – ele falou alguma coisa, que não escutei também e
nervosa, por existir duas possibilidades, a dele estar feliz, ou se enchendo da
conversa da irmã, resolvi aparecer na cozinha.
-Oi – parei
na porta, vendo Léo com o chimarrão na mão e Jessy escorrendo a água da panela
de pressão.
-Assim está
bem melhor – ele se aproximou do meu pescoço. – Cheirosa.
-Eu não
estava fedida, Léo – bati no seu ombro.
-Você nunca
esta, pequena – Jessy nos olhou apaixonada e não resistiu.
-Ai, que
lindo!
-Vai se
fe...
-Para de
implicar com sua irmã, Léo – sentei na banqueta perto da pia.
-Isso
mesmo, cunha... – nós dois a olhamos assustados. – Amiga.
-Está quase
tudo pronto, o Dé ligou e vai trazer a mistura pronta da carne seca, é isso,
não é, Jessyanny? – me deu um pouco da bebida que estava em sua mão.
-É – ela
revirou os olhos, mas riu. – E por falar nele... – escutamos o carro parar na
frente de casa.
-Cheguei –
o loirinho entrou pela porta dos fundos.
-Vamos
tomar esse remédio logo, mas se não melhorar, amanhã vamos ao médico.
-Não quero
tomar injeção – fiz manha de novo, recebendo o comprimido de Léo, junto com
mais um gole de chimarrão.
-Eu seguro
sua mão – piscou para mim.
-Obrigada –
sorrimos um para o outro.
Depois de
tomar o remédio, ficamos ali na cozinha até Jessy terminar o jantar. Comemos,
rindo da implicância dos irmãos e das piadas de André, que demorava a abrir a
boca, mas quando abria.
Logo depois
do jantar, André ajudou minha amiga com a louça e eu e Léo fomos para a sala
escolher o filme. Ele trouxe colchões e cobertores do andar de cima, jogando
tudo no meu corpo, que estava esparramado no sofá, fazendo graça.
-Sabias que
quase me matou hoje, guria? – parou ao meu lado, agachando-se.
-Tu já
disseste isso – peguei sua mão.
-Mas não
disse o motivo real – tocou seu nariz no meu pescoço – a febre já está
baixando.
-Eu sei –
suspirei, não sabendo se falava do motivo real, ou da febre.
-Cheguei a
pensar que estava fugindo de mim.
-Por que
faria isso, peão? – ele deitou ao meu lado, passando o braço em volta do meu
corpo.
-Não sei.
Tu és doida, marrentinha, vai saber – bati em seu braço, rindo.
-Não a esse
ponto – quando nossos rostos estavam praticamente colados, escutamos Jessy
gritar, derrubando Léo no colchão debaixo de nós, fazendo-me gargalhar, mesmo
com a dor na garganta.
-Cozinha
limpa. Já escolheram o filme?
-Não. Mas
temos um romance e um de corrida, o que vamos ver primeiro, amiga? – provoquei.
-Deveria
ser o de corrida, já que vamos dormir no filme de vocês mesmo – André revirou
os olhos.
-Concordo –
Léo me puxou para baixo, cobrindo-nos com o mesmo cobertor.
-Por mim
tudo bem, e para ti, Jessy? – aconcheguei ainda mais nos braços do meu peão.
-Conhecendo
esses dois, sei que vai sobrar para nós o ronco deles – gargalhamos, vendo-os
fazer careta. – Pode ser o de vocês primeiro – abanou a mão.
Assistimos
ao primeiro filme e como minha melhor amiga deduziu, Léo e André dormiram no
nosso romance, fazendo com que chorássemos e suspirássemos sem nenhum dos dois
para encher o saco.
Dormimos os
quatro agarrados um ao outro, como dois casais normais e no meio da madrugada,
quando acordei para fazer xixi, observei como Léo dormia gostoso, praticamente
me sufocando, de tanto que espremia seu corpo ao meu. Já André, carinhosamente,
acariciava, mesmo que inconsciente, os cabelos de Jessy, que dormia no seu
peito. Sorri, torcendo para dar tudo certo entre nós.
Acordei
naquela segunda-feira, que era feriado, com a garganta completamente fechada.
-Ai! –
resmunguei, vendo-me sozinha na cama improvisada.
Levantei
devagar, tonta de sono ainda e andei pela casa, procurando algum sinal de vida,
flagrando André e Jessy se beijando na cozinha.
-Ops! Desculpa, gente – falei rouca,
assim que os vi pular, completamente sem graça.
-A gente
que pede desculpas, Bia. Estamos na sua casa.
-André, não
esquenta, – sorri – fico feliz que tenham se entendido.
-A gente
também – Jessy abraçou seu loirinho. – E ainda mais feliz por vocês.
-Oi?
-Bia, a
gente sabe.
-Mas... Eu
ainda... – não sabia o que dizer, então resolvi desconversar. – Onde o Léo se
meteu? – os dois riram da minha cara.
-Acho que
ele deu um pulo na fazenda. Quando o pai não está, ele fica responsável para
ver como andam as coisas por lá.
-Entendi –
baixei os olhos.
-Mas ele
volta, guria. Não vai te deixar em paz tão cedo – André riu, beijando o rosto
da namorada. Foi então que escutamos o barulho da caminhonete lá fora e vi os
dois pularem novamente, cada um para um lado da cozinha.
-Não vão
contar para ele?
-Ainda não,
amiga. Precisamos preparar o terreno.
-Está certo
– Léo entrou como um tiro, cheio de sacolas, pela porta da cozinha.
-Bom dia,
gurizada.
-Bom dia,
Léo – suspirei, ganhando um beijo na bochecha.
-Melhorou?
-Um pouco.
Ainda doe.
-Normal –
colocou as sacolas na pia. – Trouxe algumas coisas para nosso café.
-Onde tu
foste?
-Tive que
passar na fazenda. O pai não esta, então fui lá ver os peões. – assenti. – Por
que, sentiu minha falta, marrentinha? – chegou por trás, beijando meu pescoço,
me arrepiando.
-Convencido
– ele gargalhou, olhando para André e Jessy.
-E vocês
dois, vão ficar só olhando? Me ajudem a colocar a mesa.
-Ok! –
André respirou, aliviado, pensando que o amigo o caparia naquele momento, por
estar se agarrando com a irmã dele.
-Sabes que
encontrei a Zefa no meio do caminho e ela mandou isso – colocou a travessa na
minha frente. – E disse que era para ti, guria.
-Ai, bolo
de fubá? – lambi os lábios.
-É. Ela
disse que era para você sarar e ainda mandou o leite tirado da Mimosa hoje.
-Que
delícia. Obrigada, Léo. Agradece ela para mim – ele deu de ombros.
-Agradeça,
tu. Nós vamos almoçar lá.
-O quê?
Não, Léo. Não quero dar trabalho. Sua mãe está sossegada lá.
-Nem pense
em discutir, foi ela que mandou te levar até lá, para ver se tu estás bem. E
ainda brigou, pois disse que deveríamos ter te levado ontem – sorri do carinho
de Dona Luíza.
-Tudo bem.
Tomamos
aquele delicioso café e se continuasse assim engordaria a olhos vistos.
Dessa vez
ajudei Jessy com a louça e subi para me arrumar.
Estava
animada, então coloquei um jeans apertado, com uma camisa azul, justinha.
Deixei os cabelos soltos, como Léo gostava e arrumei meus óculos de grau no
rosto, não esquecendo o de sol, por conta do tempo bonito que fazia naquele
feriado.
Quando
cheguei perto da caminhonete de Léo nossa noite juntos passou como um flash na
minha mente.
-Não
consigo olhar para ela sem lembrar, também. Tu lembras, não é? – sorri,
sentindo mesmo sem vê-lo, que estava com medo.
-Te disse que não sofria de amnésia
alcoólica, que teimoso – Léo respirou aliviado e chegando por trás abraçou
minha cintura.
-Já disse que gosto deles soltos? –
beijou meu cabelo.
-Por isso
eu deixei – me entreguei completamente, virando meu corpo para nos encararmos.
– Acho que precisamos conversar.
-Acho que
precisamos fazer bem mais que isso, – ele riu – mas tudo ao seu tempo. Agora
entre, o almoço da dona Luíza esta esperando a gente.
-Ta – ele
abriu a porta para que eu entrasse e foi para o seu lugar. Jessy e André já
estavam no carro do loirinho. Será que Léo nem desconfiava? Tentei não pensar
muito nisso.
O trajeto
até a fazenda foi tranquilo. Léo, sem nenhum vestígio de vergonha, colocou sua
mão na minha perna, dando a deixa para que fizesse o mesmo com ele. Sorrimos,
falando dos filmes que tínhamos assistido na noite anterior, quer dizer, que eu
e sua irmã assistimos.
-É que tu
não ouviste teu ronco hoje, guria – ele deu de ombros, quando contei como tinha
roncado durante o filme.
-Eu não
ronco, Leonardo – bati na sua perna.
-Ronca,
marrentinha.
-Deve ser a
garganta.
-É,
deve... – ele revirou os olhos, fazendo
com que lhe batesse ainda mais.
-Chato.
-Linda –
parou o carro e nos aproximamos, sorrindo. – Estou louco para...
-Meus
filhos, ainda bem que chegaram – Dona Luíza me tirou do carro, já tentando
medir minha febre e pedindo para que eu mostrasse a garganta.
Nosso
almoço foi divertido e para variar comi demais novamente.
Também nem
com dor de garganta se rejeitaria a comida da Fazenda Palmital, ainda mais com
aquela maionese da Zefa. Já disse que sou viciada em salada de maionese?
Depois do
almoço, mostrando para a mãe que eu estava melhor, Léo me levou para dar uma
volta pela fazenda, mas quando chegamos perto do curral parou, fazendo com que
eu o olhasse.
-Quer dar
uma volta a cavalo? – colocou uma mecha atrás da minha orelha.
-Só se me
levar no mirante – ele sorriu.
-Nosso
lugar?
-É – o
acompanhei saltitando, não conseguindo deixar de transbordar felicidade em
todos meus gestos.
Léo arrumou
apenas um cavalo, me ajudando a montar, se colocando logo atrás do meu corpo.
-Sempre
quis te levar para dar uma volta assim.
-Estou
adorando.
-Selei a
Preciosa por ser mansinha, como tu, hoje, é claro – belisquei seu braço. – Isso
doe.
-É para
doer.
-Retiro o
que disse. Vai que a Preciosa resolve te imitar dando coice – nem dei ouvidos,
encostando a cabeça no seu peito e assim andamos pela fazenda inteira.
E além do carinho e o acalento
daqueles toques sutis, pude ver ali o orgulho de Léo ao mostrar-me seu
trabalho. Explicou qual era a diferença entre trabalhar com o gado leiteiro e o
de corte e qual estava dando mais lucro. Seu pasto estava cheio, mas disse que
às vezes viajava em comitiva junto com os peões da fazenda, para compra de
novos animais. Fiquei com ciúmes, imaginando-o naqueles bordeis da vida, mas me
calei. Porém, nada bobo, ou já me conhecendo muito bem, Léo riu, dizendo que
sempre foi o mais moleque da turma e que nunca havia participado daquilo que se
passava pela minha cabeça. Sorri aliviada quando me vi olhando para o nosso
lugar. O mirante.
Ao me ajudar a descer da Preciosa,
Léo me pegou de surpresa, agarrando minha nuca e fazendo com que nossas bocas se
encontrassem em uma saudade única.
-Porra, que
pensei que nunca chegaria essa hora. Queria fazer isso desde ontem – sorri,
acariciando seus cabelos.
-Eu também
– suspirei, dando-lhe um selinho.
-Se tu não
se lembraste, Maria Beatriz... – Léo urrou no meu pescoço, me arrepiando.
-Eu levaria
uma coça.
-Exatamente
– beijou-me novamente.
Passamos o
resto da tarde ali namorando, sem maiores preocupações, ou conversas sobre o
futuro. Ali no nosso lugar queríamos curtir e recuperar o tempo que havíamos
passado juntos, só que sem poder se tocar como gostaríamos.
No final da
tarde começou a esfriar, por isso Léo me levou para casa. Quando chegamos lá,
João já me esperava do lado de fora, preocupado, por saber por Luíza que estava
doente. Léo contou a ele o que tinha acontecido desde sábado, não tudo, é
claro. Se nem nós havíamos conversado, meu pai não precisava saber de nada
ainda, não é?
Despedimos-nos
singelamente na frente de João, mas antes de dormir, brincamos muito ao
telefone, comigo gargalhando e tirando sarro dele por conta do medo que tinha
ficado do Delegado.
Léo negou,
dizendo que eu pagaria por aquilo.
Dormi mais
uma vez ouvindo o som da sua voz.
A voz do
meu peão...
Do meu
amor.
E depois de um final de semana
perfeito, tinha que concordar com minha, agora cunhada, Jessianny.
Terça feira
chegaríamos à faculdade, resolvidas.
Que romântico! !!!♡♡♡♡♡♡♡♡♡
ResponderExcluirQue romântico! !!!♡♡♡♡♡♡♡♡♡
ResponderExcluirQue lindo
ResponderExcluirFantástico, quero mais! Estou viciada nesses lindos :) beijo bom fim-de-semana
ResponderExcluirSimplesmente Lindo!
ResponderExcluir