sábado, 14 de novembro de 2015

Léo e Bia... Capítulo 12


                                      
Capítulo 12 – Amansando a fera
                                         "Eu me rendo, me entreguei... Meu bem, brinca não... Chega dessa historia de bancar a delegada da paixão..."
Fernando e Sorocaba - Delegada
            Estava me deliciando com o doce de abóbora que minha sogrinha havia feito para a sobremesa do nosso almoço de domingo, percebi que com o passar dos dias,  os problemas da quinta feira como nossa briga boba e Maria Elisa, tinham sido parcialmente esquecidos. Já conhecia Léo o suficiente para saber que ele não abriria mão de tocar nesse assunto comigo novamente, mas eu esperava que fosse bem mais para frente, já que minha vida estava muito boa para estragá-la com lembranças ruins.
            -Dona Luíza, tu me passas a receita desse doce? – ela sorriu carinhosamente.
            -Sem o dona, filha. Será um prazer, vou anotar pra vc.
            -Obrigada, Luíza – pisquei e rimos juntas.
            -Poderíamos organizar um caderno de receita para ti e  Jessianny – amei a ideia.
            -Perfeito, sogrinha! – me empolguei, ficando envergonhada.
            -Não precisa ter vergonha, filha. Nós estamos muito felizes com tua entrada na família, serviu para colocar um pouco de juízo na cabeça desse menino – Léo, que estava ao meu lado, revirou os olhos para o pai, dando mais uma colherada no seu doce.
            -Seu filho é muito especial, Seu Flávio – toquei carinhosamente no rosto do meu namorado, que riu.
            -Eu sei, minha filha. Apesar de ser meio desmiolado e completamente esquentado, Leonardo é meu companheiro. Tenho muito orgulho de poder contar com ele nos trabalhos da fazenda, isso me dá muita tranquilidade, pois sei que quando não estiver mais aqui ele não deixará nossas raízes morrerem.
            -A fazenda é minha vida, pai.
            - Nossa, filho – gostei de ver os dois se olharem cúmplices. E percebi que quando o assunto era a fazenda, pai e filho se uniam como profissionais e isso era muito bonito, principalmente por Léo ser tão determinado sobre sua opção de vida.
            -Precisa colocar sua carne nesse caderno, hein, pequena. Mãe, tens que comer a carne recheada da Bia – Léo mudou de assunto, me envergonhando mais uma vez.
            -Acha, Léo. Não chega nem aos pés desse banquete – apontei para a mesa na nossa frente que continha um macarrão maravilhoso, três tipos de carnes, tipicamente gaúchas, fora minha salada predileta de maionese.
            -Ele não fala em outra coisa, Bia.
            -Meu Deus, Léo! – sentia meu rosto queimar – Mas ele elogiou muito a carne da senhora... Quer dizer, sua carne, Luíza.
            -Eu sei, filha. Vamos trocar essas receitas e montar um caderno maravilhoso para encher a barriga desses homens – bateu no ombro do marido.
            -Por falar nisso, o escondidinho da Jessy é maravilhoso – lambi os lábios, lembrando do prato que minha amiga fez quando estava com dor de garganta.
            -Viu só, Leonardo. Se não andarmos por essa fazenda todos os dias, vamos sair rolando daqui a pouco – rimos de Seu Flávio, piscando para o filho.
            -Por falar em Jessiany, onde ela se meteu? – estava demorando para o irmão “monstro do curral”, atiçar seu faro cimento. E isso fez com que eu e minha sogra nos olhássemos , sabendo muito bem onde Jessy tinha se metido e ainda por cima com André.
            -Ela foi mostrar o bezerrinho novo para o André.
            -E por que ele não pediu a mim?
            -Que isso, Leonardo, com ciúmes de homem agora? – meu sogro gracejou, fazendo com que todos rissem na mesa.
            -Terminou? – assenti – Então vamos dar um role – Léo levantou me puxando com ele.
            -Vamos. Dona... Quer dizer, Luíza, estava tudo muito gostoso.
            -Venha mais vezes, filha. – me abraçou.
            -Venho sim – abracei também Flávio. E todo aquele carinho aqueceu meu coração, sentindo que adotaria aquela família como se fosse minha.
            Já no carro, depois de termos passado na sorveteira percebi que Léo estava pensativo demais e se o motivo dessa quietude fosse a Jessianny e o André, precisava distraí-lo, então fiz um cafuné na sua nuca, o vendo despertar, olhando para mim.
            -Tu estás tão quieto, amor – sussurrei me aproximando do seu ouvido.
            -Tem uma coisa me encasquetando.
            -O que foi? – dei-me de desentendida.
            -Dá para tirar o pé do painel, Maria Beatriz. Vai riscar tudo – bateu de leve na minha perna.
            -Mas tu és um grosso – me endireitei, continuando a chupar meu sorvete de morango, virando para a janela.
            -Pequena – foi sua vez de beijar meu pescoço.
            -Olha para frente, tu vai bater – observei o carro ser encostado na calçada, desligando o motor.
-Pronto – pegou minha cintura, me levando para seu colo.
-Grosso – lambuzei seu nariz de sorvete.
-Marrenta – ele fez o mesmo com o dele em mim.
-Vai me melecar inteira, Léo.
-Tu que começastes – me deu um selinho, rindo.
-O que está te perturbando? – decide ficar a par dos seus pensamentos.
-Tem alguma coisa errada com a Jessianny e o André – depois de toda essa sinceridade, meu sorvete entrou pelo buraco errado e engasguei feio, ficando roxa.
-São Brás, ergue os braços, pequena – Léo bateu nas minhas costas.
-Passou – respirei fundo, fazendo com que meus pulmões ardessem.
 Naquele momento precisava ser convincente, pois não seria da minha boca que Léo saberia desse namoro.
-Melhorou?
-Sim – sorri para ele.
-Ficaste linda roxa também, pequena – bati no seu braço, ainda rindo.
-Mas voltando ao nosso assunto, sabe o que eu acho?
 Força, Maria Beatriz!
-Que não tem nada a ver, amor. Olha só, eles se aproximaram depois que começamos a namorar, o que é normal, já que tu era o melhor amigo do André e eu da Jessy. Os dois devem ter se visto sozinhos, e...
-Tu podes ter razão.
E o assunto foi parcialmente esquecido, mas como no caso da minha mãe, sabia que Léo não desistiria fácil, por isso precisava falar com aqueles dois.
...
-Vocês precisam contar para o Léo urgente. Sabe há quanto tempo estou tentando enrolá-lo por causa de vocês dois? – apontei para André e Jessianny na minha frente – mais de quinze dias. Fora o sorvete que quase me matou afogada – revirei os olhos.
-De hoje não passa – André estava decidido.
-Será, mozinho? Acho que é melhor a gente esperar.
-Esperar mais o que, Jessianny? Pare de ser covarde. Eu que conheço seu irmão há menos tempo sei que ele não é... Tão monstro do curral assim – bufei, fazendo os dois rirem.
-A Bia tem razão, mô – agora foi minha vez de rir com o apelido carinhoso deles.
-Marrentinha, tu precisa vir comigo.
-O que foi, Boi? – olhei para meu outro amigo, confusa.
-Os guris querem te batizar. Falei para eles não mexerem com a garota do chefe, mas eles não abrem mão disso antes do show.
Estávamos na república que o André morava, em um esquenta antes do show da dupla sertaneja, Fernando e Sorocaba. E já fazia quinze dias que Léo havia começado a ficar desconfiado da irmã e o amigo.
-Mas o que eles querem, Boi? – olhei para meu namorado de longe, que estava organizando alguma coisa dos convites do show.
-Ficaram sabendo do que fez na roda de viola na fazenda, semana passada.
-Entendi.
Não sei qual era a graça dos homens dessa cidade que gostavam que nós, mulheres, provássemos sermos superiores.
Na semana anterior, durante a roda de viola, os peões da fazenda, que enchiam meu saco desde que cantei para a Mimosa parir, tiveram que engolir o ronco. Mostrei que poderia ser tão forte quanto qualquer um deles, mesmo que fosse no vira-vira da tequila.
É claro que depois, Léo precisou me levar para casa, completamente tonta. Porém deixei meu namorado orgulhoso, além de adquirir o respeito de todos da Fazenda Palmital. E se era isso que os veteranos queriam, era isso que iriam ter.
-O Léo não vai gostar nadinha disso – Boi disse, coçando a cabeça e isso fez com que olhasse para meu peão de novo. Ele ria, animado do outro lado da sala.
-Tu disseste a mesma coisa na fazenda, mas ele me apoiou. Vamos logo com isso – mas antes de sair olhei novamente para o casalzinho feliz e meloso. – A gente continua essa conversa depois, mas tratem de resolver isso.
-Essa é a marrentinha – Boi gritou, jogando as mãos para o ar, fazendo-me rir.
-Ela chegou, pessoal – um dos garotos gritou e o restante do grupo, tanto de meninas e meninos abriu caminho para que eu chegasse até a pia na cozinha.
-Onde está? – já cheguei chegando. Eles queriam me batizar? Então seria do meu jeito.
-Que diabos esta acontecendo aqui? - o rei da intimidação havia visto a movimentação e como um furacão se pôs ao meu lado, mostrando quem mandava de verdade naquela bagunça.
-A marrentinha vai ser batizada, cara – Boi disse animadinho. E eu, não tirava os olhos do meu namorado, tentando ver sua reação. Enquanto os dele, não saiam das minhas pernas, que estavam bem escondidas em um shorts e botas com o cano alto.
-Qual a parte de não mexerem com a minha garota, os imbecis não entenderam? – Léo agarrou minha cintura. – Falei para não vir com esse pedaço de pano que cobre só sua bunda, - sussurrou no meu ouvido – vai fazer mais sucesso que os cantores – o fuzilei me desencostando dele e chegando mais perto da pia.
-Vamos logo com isso, que eu e o chefe de vocês temos mais o que fazer. Onde está a tequila?
-Aqui, Bia – outro garoto gritou, despejando o liquido no copo de vidro.
-Já estou terminando aqui, peão. – virei o pescoço beijando sua boca, causando uma gritaria entre o pessoal e em uma golada só, tomei toda a bebida, que desceu quente por minha garganta.
-Tome de uma só vez e com a cabeça reta – Léo me instruiu, como no dia da roda, rindo no meu ouvido. E ali senti o orgulho que meu namorado tinha por mim. – Não vai querer que eu te leve para casa antes do show, não é? – piscou.
-Não seria má ideia – encostei-me ainda mais a ele juntando nossas bocas.
-Gosto de tequila – lambeu os lábios. – Delícia – atacou minha boca de novo, tirando meu corpo do chão. – Batismo feito, esquenta finalizado. Todos para o recinto, que o show está para começar – Léo berrou, não desgrudando meu corpo do dele e aquela sua animação, digamos, perto da minha barriga, me deixou mais quente que a própria bebida.
-Léo, eu preciso falar contigo.
            -Fala logo, Dé. Já estamos atrasados para o show.
E para quem pensou que o esquenta havia acabado se enganou. Ele estava apenas reacendendo suas chamas.           
            Tinha chegado a hora da verdade.
-É...
            -Fala logo, cara – eu é que não ia me intrometer dessa vez.
            -Nós estamos namorando, Léo – André passou a mão pela cintura da Jessy e o ar da cozinha pareceu ter sumido, assim como o falatório.
            -Tu o que, André?
            -Léo, calma – coloquei a mão no seu coração que parecia querer saltar a qualquer momento do teu peito.
-Nós nos apaixonamos.
-Cala a boca, Jessianny. A conversa ainda vai chegar ai – Léo gritou, fazendo minha amiga se retrair e André se colocar na frente dos dois, assim como eu. – Tu eras meu amigo, seu canalha, e agora está comendo minha irmã – tentou avançar para cima deles, mas eu e Boi o seguramos.
-Não ouviram o que o Léo falou – Boi gritou para a roda de gente que havia se formado em nossa volta. – Fora todo mundo! – e em menos de dois minutos o apartamento estava vazio.
-Eu te fiz uma pergunta, tchê.
-Ninguém esta comendo ninguém, Léo. A gente se ama, como tu e Bia.
-Como  ama, se até esses dias a gente pegava todas por aí?
Uau! Essa me ofendeu, então resolvi me meter.
-E assim como tu, ele se apaixonou, ou o que estamos vivendo é só um passatempo, Leonardo Ávila? – bati no seu peito.
-Não é isso, Maria Beatriz. Porra! Mas ela é minha irmã.
-E eu a filha do delegado, – desafiei – qual a diferença? Tu vais me comer e me dar um chute no traseiro?
-Claro que não, mas...
-Mas o quê? Eles demoraram a te contar por causa disso. Porra, digo eu, Leonardo! Ele é teu melhor amigo, acha mesmo que faria alguma coisa para magoar a tua irmã?
-Léo, eu amo a Jessianny, e queríamos pedir sua benção.
-Depois de quanto tempo? Porque pelo que estou vendo todos já sabiam menos eu – disse magoado.
-Se tu não fosses tão xucro, eles teriam contado no começo. Para mim já deu – depois de tudo que tinha ouvido, percebi que para Leonardo eu não passava de um passatempo e o mesmo tinha medo de André fazer o mesmo com sua irmã.
-Espera, Bia – Léo segurou meu braço.
-Para quê? – o encarei sentindo as lágrimas já querendo aparecer. Isso não é hora para chorar, Maria Beatriz. Quando vai aprender?  -Para te ver dizer que nosso namoro é apenas passatempo e que até ontem pegava todas com o André? Não, Leonardo, obrigada.
-Porra, Maria Beatriz, isso foi...
-Fala – o encarei.
-Desculpa aí, Dé. Mas é que a Jessy é minha irmãzinha – coçou a cabeça.
-Eu sei, cara. E vou cuidar dela como meu bem mais precioso.
Nossa! Depois dessa, minhas lágrimas rolaram de emoção e vi que Jessy estava na mesma situação.
-Eu sei que vai, André. Estou confiando para ti minha preciosidade – Léo abraçou o amigo e olhou para a irmã. – Desculpa, mana. Eu só quero seu bem – abraçou a irmã também. E eu e Boi assistimos aquilo, emocionados.
-Eu te amo, Léo. Só quero poder compartilhar nossa felicidade contigo, como fazes com a Bia – nesse momento ele fez com que nossos olhares se cruzassem.
-Tudo resolvido? A gente está indo então – Boi percebendo o clima puxou André e Jessy pelo braço. – A gente se vê no show, galera.
-Te devo um pedido de desculpas, não é? – não demonstrei nenhuma reação.
-Estou indo – tentei sair mais ele foi mais rápido me prensando na parede.
-Me perdoe, pequena. Não foi aquilo que quis dizer. Fiquei nervoso, mas sei que se o André cuidar da Jessy como eu cuido de ti, ficarei tranquilo.
-Tu disseste que não confiava nele porque os dois pegavam todas. Isso me magoou – baixei a cabeça. – Se não confia no seu melhor amigo, como vou confiar em ti?
-Eu te amo, Maria Beatriz – Léo ergueu meu queixo com a ponta dos dedos. – Só fiquei nervoso e um pouco chateado.
-Se não fosse tão turrão... – dei de ombros.
-Eu sei – passou o nariz no meu pescoço. – Me desculpa?
-Promete que não falará mais assim, como se ainda fosse um pegador?
-Eu nunca mais falarei assim. Sou só seu, pequena – beijou meu rosto.
-Promete?
-Juro por Nossa Senhora – aproximou nossos rostos, invadindo minha boca com paixão. – Eu te amo, Maria Beatriz – apertou minha bunda, me fazendo gemer.
-Eu também, mas não judia, porque a casa ficou vazia e não pensarei duas vezes em te atacar – ele sorriu deitando a cabeça no meu ombro.
-Tu vai ser recompensada pela demora.
-Não vejo a hora – me esfreguei nele, que gemeu também.
-Maria Beatriz, tu me tira do sério – bagunçou os cabelos. – Será que o Dé já...
-Pare com isso, Leonardo. Tu tens o dom de estragar qualquer clima – saí dos seus braços, indo para o outro lado da sala.
-Volta aqui, marrentinha – ele sorriu. – Não terminei contigo – agarrou minha cintura por trás e senti sua animação.
-Tu és muito grosso.
-Já me disseste isso – sorriu retomando os beijos no meu pescoço.
-Mas eu te amo – virei de frente para ele. – Me prometa uma coisa?
-Tudo o que quiser – já estava com a mão na minha bunda novamente.
-Deixe o André e a Jessy namorarem em paz – beijei seu peito.
-Vou tentar.
-Já imaginou o João pegando no seu pé, Léo? – ele balançou a cabeça. – E sabe por que o pai não faz isso? Ele confia em ti.
-Eu confio no Dé – ele revirou os olhos. – Mas é estranho, marrentinha. Ele é meu melhor amigo.
-Melhor ainda. Tu podes conversar com ele, “civilizadamente”, entendeu, Leonardo?
-Entendi, Maria Beatriz – bateu continência. – Vamos para o show? Já deve ter começado.
-Vamos – entrelaçamos nossas mãos indo fomos para o recinto onde estava sendo realizada a festa.
Lá nos divertimos muito ao lado de Jessy, André, Boi e alguns meninos.
E depois do estresse, tudo terminou com muita tequila, cerveja, piadas e risadas.
Graças a Deus, Léo havia entendido que André e a irmã só queriam ser felizes, assim como a gente.
Em compensação Boi, estava passando o rodo. Pelas minhas contas, até o final do show já haviam passado por suas mãos duas meninas.
Só de pensar que Léo já havia sido assim me embrulhava o estômago, mas não pensaria nisso novamente. Agora ele era meu e eu sabia muito bem provocá-lo para não ter tempo de olhar para o lado.
No final daquela noite dormimos juntos no meu quarto, depois de Léo ter escalado a janela para me dar uns amassos bem gostosos. Mas antes das seis da manhã foi para casa, para que João não deixasse de confiar nele.
Depois de todo o rolo daquela noite, Léo tinha aprendido algumas lições.
Voltei a dormir agarrada no Bartolomeu depois que o Léo se foi. Eu estava feliz demais e para completar isso, bastava apenas consumarmos nossa relação, estávamos chegando ao limite de nossas caricias e um dia desses perderíamos a mão e não resistiríamos à tentação do corpo um do outro.

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Cenas do próximo Capítulo


 -Léo – instantaneamente falei, o vendo abrir o zíper do meu vestido.
            -Quero sentir sua pele, seu sabor, seu sorriso, seu brilho.  Quero sentir tudo isso junto, explodindo, na hora que estiver dentro de ti – sorri e ele nos levou até a cama, me deitando carinhosamente e vindo para o meu lado.
            -Amo você.
            -Eu também, pequena. Promete que se doer, tu me avisas?
            -Prometo – Léo me beijou e depois disso nos entregamos inteiramente um ao outro.
            Tê-lo dentro de mim, mesmo com a sensação dolorida da primeira vez, era maravilhoso.
            Ali éramos apenas eu e meu peão lindo, que também sabia ser romântico e proporcionar a sua garota, a melhor noite da sua vida como prometido.




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